Segundo a Caixa Econômica Federal o Minha Casa, Minha Vida Rural que faz parte do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) deve encerrar o ano com 180 mil contratações de unidades habitacionais do programa MCMV. O programa beneficia famílias que vivem em áreas de risco, através dele é possível construir, reformar ou ampliar a sua moradia através de uma linha de crédito especial. Este ano se encerra a segunda fase do programa habitacional do Governo Federal, a partir do ano que vem se inicia o Minha Casa, Minha Vida 3.
Criado em 2009 juntamente com o Minha Casa, Minha Vida Urbano, o programa é destinado a atender famílias de baixa renda que vivem em áreas afastadas dos grandes centros urbanos. O dinheiro (crédito) do PNHR pode ser usado para construir, reformar ou ampliar o imóvel de acordo com as necessidades do beneficiário, a previsão é de que em 2015 o número de contratações já atinja a 200 mil famílias.
A Caixa Econômica Federal concede uma linha de crédito de R$ 6 mil a R$ 30 mil para a obra, sendo que a condição de pagamento varia muito conforme a faixa salarial que a família se enquadra, quanto menor for a renda maiores serão os benefícios e incentivos do governo para a compra da casa própria. O programa está dividido em três faixas, sendo que a primeira é voltada para as famílias que ganham até R$15.000,00 por ano, logo depois vem o grupo dois destinado a aquelas que ganham de R$ 15 mil a R$ 30 mil por ano e por último a faixa 3 que é destinada as famílias cujo rendimento anual bruto seja de R$ 30 mil a R$ 60 mil.
As famílias de baixa renda que se enquadram nos critérios do grupo 1 (renda de até R$ 15 mil por ano) são as que contam com mais incentivos do Governo Federal através do Minha Casa, Minha Vida Rural, cada família deve pagar apenas 4% do valor concedido, sendo que esse valor deverá ser pago em até quatro parcelas de 1% ao ano para facilitar o pagamento. Já para as famílias que pertencem ao grupo 2 e 3 há um desconto (subsídio) no valor do financiamento, mas a instituição financeira também pode cobrar juros (em média 6% ao ano).
O programa beneficia principalmente os agricultores familiares, quilombolas, pescadores, assentados da reforma agrária, moradores de comunidades isoladas, residentes no campo ou na floresta. O trabalhador rural sem-teto também pode ser beneficiado pelo Minha Casa, Minha Vida Rural desde que haja a posse pacífica do terreno em que ele pretende construir, reformar ou ampliar sua moradia há pelo menos cinco anos.
Deixe uma resposta