O termo “Nome Sujo” é popularmente utilizado para se referir a uma pessoa que está com o nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, tais como SPC ou SERASA, o que acaba impedindo a pessoa de contratar qualquer serviço ou produto financeiro. No blog temos recebido diversas dúvidas a respeito do nome sujo e do cadastro no Minha Casa, Minha Vida, afinal muita gente mesmo com o nome incluído nos órgãos de proteção ao crédito tem conseguido realizar um financiamento por meio do programa habitacional do Governo Federal, pelo Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal, neste artigo explicaremos o porque isso acontece com algumas pessoas.
A primeira faixa é voltada exclusivamente as famílias de baixa renda, por conta disso ela possui regras diferenciadas para facilitar o processo de aquisição de uma casa ou apartamento pelo MCMV.
Faixa I – Pode!
A faixa I é voltada exclusivamente para as famílias que tem renda familiar bruta de até R$ 1,6 mil, por conta do subsídio do Governo Federal atingir mais de noventa por cento do valor do imóvel, o banco não faz análise de risco, pois aquela família pagaria apenas 5% da sua renda durante 10 anos, todo o valor restante será pago pelo governo através do subsídio. Para se ter uma ideia a prestação da casa própria fica entre R$25,00 e no máximo R$80,00 pois ela deverá ser de cinco por cento da renda bruta familiar.
Faixa II e III – Não Pode!
Quem ganha mais de R$ 1,6 mil entra na segunda ou terceira faixa, para esses dois grupos há análise de risco, pois o valor do subsídio do governo é bem menor. Com isso se a pessoa tiver qualquer restrição em seu nome, ela muito provavelmente não conseguirá aprovação de um financiamento, pois acabará ficando impedida quando a instituição financeira realizar a análise de risco, que visa comprovar que aquela pessoa tem condições de pagar as prestações do financiamento. Por essa razão recomendamos que entre em contato com o seu credor da dívida para fazer uma negociação, para só depois que seu nome estiver limpo, enviar a documentação para análise do financiamento.
Conclusão
Se você ganha menos de R$ 1,6 mil não tem problema estar com o “nome sujo”, pois o Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda não faz a análise de risco, pois grande parte do financiamento será paga pelo Governo Federal através dos subsídios. Já as pessoas que ganham acima desse valor não podem participar caso tenham restrições no CPF, pois o banco fará a análise de risco para comprovar a capacidade em assumir o pagamento das prestações de longo prazo, que pode chegar a até 360 meses. De modo geral podemos concluir que a Faixa de renda I do Minha Casa, Minha Vida é a que menos passa por burocracia no processo de aquisição de uma casa ou apartamento, já a faixa II e III passa por quase todos os processos burocráticos de um financiamento imobiliário convencional.
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