Nesta quarta-feira (16) a presidente Dilma Rousseff falou sobre o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida durante a crise econômica que o Brasil vêm enfrentando, segundo ela a terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida vai começar “com cuidado”, contudo, não existe nenhuma hipótese para que o programa habitacional não siga em frente, ou seja, o governo continuará investindo em moradias populares para famílias de baixa renda, aquecendo dessa forma a construção civil.
O anúncio foi feito durante uma cerimônia de entrega de apartamentos do Minha Casa, Minha Vida em Presidente Prudente (SP). Segundo a presidente, as moradias da nova fase serão entregues apenas depois de 2018, assim como ainda hoje há casas e apartamentos de fases passadas que ainda estão em construção.
O pronunciamento foi feito diante de uma plateia de beneficiários do MCMV. “Vivemos um momento de dificuldades… Vamos começar o Minha Casa Minha Vida 3 com cuidado, mas vamos começar. Não vai haver hipótese da gente não continuar”, afirmou a presidenta.
Dilma também lembrou que o seu governo ainda tem 1,5 milhão de moradias para entregar, são casas e apartamentos que ainda estão em construção em diversos municípios do país.
Devido ao ajusto fiscal para tentar conter a crise o programa habitacional popular deverá ter algumas mudanças nos próximos meses, mas nada que impacte diretamente os beneficiários. Uma das mudanças é o direcionamento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para o pagamento de uma parte das despesas do Minha Casa, Minha Vida faixa I (um).
A faixa I é aquela que atende beneficiários que ganham até R$ 1,6 mil. Nesse grupo há uma maior contrapartida do Governo Federal, isso porque os subsídios podem chegar a até 96% do valor dos imóveis, visto que cada beneficiário paga apenas 5% da sua renda familiar bruta durante dez anos (120 meses), todo o restante é subsidiado com os recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).
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