O lançamento da terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida está confirmado para o dia 10 de Setembro, nesta nova fase o governo pretende contratar mais de 3 milhões de moradias, trata-se de uma meta bastante ambiciosa, visto que desde que o programa foi lançado já foram construídas mais de 3,75 milhões de moradias (mcmv I e II). O lançamento é aguardado com bastante ansiedade pelas construtoras, pois serve de base para novos investimentos. A principal novidade deverá ser a criação de uma faixa intermediária a 1ª e 2ª faixa de renda, o que diminuirá consideravelmente o valor da prestação, principalmente para as famílias que ganham até R$ 2,4 mil.
Criação da 4ª faixa dentro do “Minha Casa, Minha Vida”
A principal novidade do programa Minha Casa, Minha Vida 3 será a criação da faixa I FGTS, ela será destinada exclusivamente as famílias com renda entre R$ 1,2 mil e R$ 2,4 mil, por meio dela será possível financiar a casa própria comprometendo, no máximo, 27,5% da renda familiar bruta, o valor restante deverá ser subsidiado com os recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).
Uma família que ganha R$2,4 mil deverá comprometer 27,5% da renda familiar bruta com o pagamento das prestações, dessa forma a prestação aproximada será de R$660,00, algo inferior ao valor do aluguel para muitas famílias (principalmente nas grandes cidades). Antes havia uma grande discrepância entre a Faixa I e a II, principalmente no que se refere ao valor das prestações.
A Faixa I – FGTS usará os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e limitará o comprometimento da renda em 27,5%. Já a faixa I convencional deve continuar com as mesmas regras, ou seja, os beneficiários deverão pagar 5% da renda durante 120 meses (10 anos), o valor restante é custeado através dos subsídios do Minha Casa, Minha Vida.
Antes o MCMV tinha apenas três faixas de renda:
Faixa I – Atendia famílias que ganhavam até R$1,6 mil, nesta faixa é possível conseguir até 96% de subsídio da União, isso porque o valor da prestação é calculado de acordo com a renda do beneficiário e não pelo valor do imóvel. Cada família deve pagar 5% de sua renda durante 10 anos (120 meses), o restante é subsidiado pelo Minha Casa, Minha Vida.
Faixa II – Atendia famílias com renda entre R$ 1,6 mil e R$2.375, nesta faixa o subsídio é limitado em, no máximo, R$ 25 mil, há também desconto nas taxas de juros, seguros, etc. O prazo de pagamento é de até 360 meses (30 anos). Como o subsídio é limitado, o valor da prestação era muitas vezes maior do que o aluguel, o que é injusto para aquelas famílias que ultrapassavam um pouco o teto de R$1,6 mil da primeira faixa.
Faixa III – Esta faixa atende apenas as famílias que ganham acima de R$3.275, nesta categoria não há nenhum tipo de subsídio, entretanto há descontos no valor dos seguros e também a taxa de juros é reduzida.
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