O momento turbulento que a política brasileira está enfrentando pode ter impacto no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Em um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff, a troca de governo pode resultar no congelamento de parte do investimento no programa que já entregou 2,6 milhões de residências desde 2009. Essa é a preocupação de executivos do setor habitacional que atuam no segmento de baixa renda – que é aquele que possui maior subsídio – muitos já consideram reter os investimentos até que haja uma sinalização clara sobre a continuidade do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e, principalmente, nos investimentos no setor, até porque o país está enfrentando uma grande crise econômica e política.
A informação é do Broadcast – serviço de notícias em tempo real da Agência Estado – que ouviu executivos do setor imobiliário, que preferiram não se identificar, afirmam que, no caso de mudança de governo, é quase certo que 2016 não contará com o início de novas obras. A preocupação maior é que o segmento de imóveis de baixa renda (que possuem o maior subsídio da União) tenham as obras paralisadas por tempo indeterminado.
A faixa 1 e 1,5 do programa é aquela com maior carga de subsídios e, por isso, um eventual esforço de ajuste fiscal pode resultar em corte desses “gastos”. “Faixa 1 e 1,5 FGTS é risco total, porque é muito oneroso para o governo. Se tiver uma troca de governo, deve ser o primeiro do programa a ter orçamento cortado”, diz uma fonte que também não se identificou a Agência Estado. “Mas esperamos que seja retomado quando o governo tiver mais capital, pois é justamente na faixa 1 que há grande parte do déficit habitacional no Brasil”, acrescenta.
Nossa opinião
É normal que o atual governo (Dilma) tente utilizar os programas habitacionais e sociais como arma para atacar a oposição. A questão é que uma eventual troca de governo pode sim paralisar novos investimentos, até por conta da restruturação, mas isso é temporário, pelo menos é isso que acreditamos.
O Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é hoje o maior programa habitacional do país, ele é responsável por combater o déficit de moradias. É inegável a sua importância para o país!
É importante lembrar, também, que muitos empresários da construção civil são pró-governo, pois eles são os principais beneficiários do alto investimento no setor. Há um “laço” entre o governo e as empreiteiras que compõem o programa habitacional.
É importante lembrar, também, que muitos empresários da construção civil são pró-governo, pois eles são os principais beneficiários do alto investimento no setor. Há um “laço” entre o governo e as empreiteiras que compõem o programa habitacional.
Segundo Michel Temer, vice-presidente, todos os programas sociais:
Leio hoje nos jornais as acusações de que acabarei com o bolsa família. Falso. Mentira rasteira. Manterei todos programas sociais.— Michel Temer (@MichelTemer) April 16, 2016
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