O Governo anunciou ontem (28) que a terceira fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida será lançada em Junho de 2014. O anúncio do lançamento já tinha sido cobrado pelo Sindicato da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), ele é importante pois permitirá um melhor planejamento das construtoras com relação a novos investimentos na área. Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cdic), Paulo Simão a previsão é que sejam contratadas 3 milhões de habitações, já que a segunda fase do programa que se encerra este ano atingirá a marca de 2,75 milhões de moradias entregues ou contratadas pelo governo.
O Minha Casa, Minha Vida (MCMV) beneficia famílias que ganham de zero a dez salários mínimos. O valor dos subsídios e benefícios no financiamento varia conforme a renda familiar bruta, quanto menor, maiores serão os incentivos para a compra de uma casa ou apartamento utilizando o programa. As famílias que tem renda de zero a até R$1.600 por exemplo, têm os seus imóveis subsidiados até 96% pelo governo, isso porque durante 10 anos (120 meses) elas pagam apenas cinco por cento da renda familiar bruta declarada. Já quem ganha acima de R$1.601 até R$3.275 pode contar com subsídios de até vinte e cinco mil reais. Quem se enquadra na terceira e última faixa, são as famílias que ganham entre R$3.276 e R$5.000 para elas não há subsídios do governo, no entanto o valor da taxa de juros é reduzida, e também há descontos no valor dos seguros e taxas para iniciar um financiamento.
A Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil (BB) é que estão autorizados a financiar imóveis através do programa do Governo Federal. O MCMV é muito importante para a redução do deficit habitacional no Brasil, através deles milhares de famílias já realizaram o sonho da casa próprio, além disso os municípios contam com ferramentas que viabilizam tirar famílias de áreas de risco ou que vivem em vulnerabilidade social, pois podem dar prioridade a elas no cadastro.
A faixa considerada prioritária é a das famílias que ganham até R$1.600,00 (hum mil e seiscentos), pois sem a ajuda do MCMV, provavelmente elas nunca conseguiriam sair do aluguel. Através do programa a família de baixa renda pode pagar prestações compatíveis com o seu orçamento, o que equivale a 5% da renda bruta declarada, uma família com renda de R$1.000 paga ao banco prestações de aproximadamente R$50,00 por mês, durante os 120 meses do financiamento.
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