Através do programa Minha Casa, Minha Vida as famílias com renda de zero a dez salários mínimos conseguem financiar a compra da casa ou apartamento próprio podendo contar com subsídios de até 96% da renda familiar, dependendo da faixa que ela se enquadra. Quanto menor a renda maiores serão os subsídios e incentivos concedidos pelo Governo Federal. Atualmente é possível realizar financiamento pelo programa habitacional apenas pela Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, sendo que a CEF é a que detêm a maior quantidade de financiamentos.
O MCMV é dividido em três faixas, sendo que a principal diferença está na faixa I que é voltada para famílias de baixa renda, que vivem em áreas de risco ou de vulnerabilidade social.
Faixa I
A Faixa I (um) é destinada exclusivamente as famílias que possuem renda de até R$1.600,00 ela é considerada como preferencial pelo governo pois atende as famílias que não tem condições financeiras para entrar em um financiamento habitacional convencional. Por um imóvel as famílias devem desembolsar o equivalente a cinco por cento da renda familiar bruta, o valor restante é subsidiado com recursos do MCMV.
- Prazo de Financiamento: 120 meses (10 anos);
- Valor da parcela: 5% da renda familiar bruta (prestação mínima R$25,00);
- Consulta aos Órgão de Proteção ao Crédito: Não;
- Subsídio: corresponde a diferença entre os cinco por cento que a família paga e o valor do imóvel em si, podendo atingir até 96% desse valor;
A Faixa I do Minha Casa, Minha Vida não é considerada um financiamento habitacional convencional pois a maior parte do valor do imóvel é subsidiada pelo programa. Portanto se enquadra no quesito de habitação social e/ou moradia social. Essa faixa é muito disputada, por conta disso as famílias inscritas muitas vezes precisam aguardar a realização de sorteios ou ordem de prioridade.
O responsável pelo cadastro é a prefeitura do Município, que encaminha a relação de famílias selecionadas para avaliação a Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil. A faixa onde concentra o maior déficit habitacional do país é justamente entre as famílias com renda entre zero e três salários mínimos, daí a importância de se investir em moradias de carácter social.
Como a faixa I possui até 96% do valor do imóvel de garantia, pois é paga por meio de subsídio do Governo Federal, não é feita análise de risco e nem consulta aos Órgãos de Proteção ao Crédito.
Como o valor é calculado conforme o percentual da renda familiar bruta, ele se torna acessível. Quem ganha R$1.000 (hum mil reais) por exemplo, deverá pagar R$25,00 (vinte e cinco reais) por mês, pois este valor equivale a cinco por cento da renda familiar bruta, o valor restante será subsidiado.
Caso você queira adquirir um imóvel deverá verificar junto ao seu município a disponibilidade (abertura de inscrições).
Faixa II e III
A segunda e terceira faixa é a que se assemelha mais a um financiamento convencional, com a diferença que o governo pode subsidiar até R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais) dependendo da renda e do valor do imóvel pretendido. Atualmente existem muitas construturas que possuem imóveis que podem ser financiados através dessas duas faixas, pois ela atende um publico mais abrangente.
- Prazo de Financiamento: 360 meses (30 anos);
- Valor da parcela: varia conforme o valor do imóvel;
- Consulta aos Órgão de Proteção ao Crédito: Sim, será feita também análise de risco, assim como um financiamento convencional;
- Subsídio: limitado a até R$25.000,00
O financiamento pode ser realizado diretamente na Caixa ou Banco do Brasil, se preferir você pode também entrar em contato com alguma construtora que tenha imóveis financiáveis pelo programa e em seguida enviar a proposta para o banco.
Lembre-se que para todas as faixas é necessário que a família atenda a alguns requisitos, como: nunca ter sido beneficiado por programas habitacionais, seja ele do Município, Estado ou da União e também não possuir imóvel próprio.
Anônimo says
Muito esclarecedor. Abçs