O SINDUSCON SP (Sindicato da Construção Civil de São Paulo) enviou nesta segunda-feira (31) uma carta a presidenta Dilma Rousseff pedindo a regularização dos pagamentos em atraso referente as obras do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal. Segundo o sindicato o atraso no pagamento as construtoras têm causado prejuízo financeiro para o setor, inclusive com o risco de solidez de algumas construtoras de menor porte no mercado da construção civil.
Além de cobrar os atrasados o sindicato ainda faz mais outras duas reivindicações. A primeira é que a terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida seja divulgada para toda a sociedade. E a segunda e última reivindicação é que o Minha Casa, Minha Vida seja transformado em uma política de Estado.
- Pagamento dos atrasados do Minha Casa, Minha Vida
- Anuncio do Minha Casa, Minha Vida 3
- Transformação do MCMV em política Estadual
“O inesperado atraso dos pagamentos às construtoras, ocorrido pela primeira vez desde o lançamento do programa, tem provocado vultosos prejuízos aos parceiros da construção civil deste programa. Em função das estreitas margens e do pequeno porte da grande maioria das construtoras que operam no MCMV, tais atrasos estão colocando em risco a solidez financeira de nossas empresas”, adverte o presidente do SindusCon SP.
Na carta o presidente do SindusCon ainda demonstra preocupação com o fato do Minha Casa, Minha Vida 2 estar em sua fase final e a terceira fase ainda não tenha sido anunciada. Esse fator causa uma grande incerteza no mercado da construção civil, pois não se sabe se o governo ainda vai continuar com a intensidade do Minha Casa, Minha Vida 1 e 2. Sem a clareza sobre a continuidade, investidores e construtoras tem aguardado para que possam realizar novos investimentos no setor de construção civil, especialmente para as famílias que se enquadram no programa.
O Minha Casa, Minha Vida hoje atende famílias com renda de até dez salários mínimos, oferecendo subsídio de até 96% do valor do imóvel para quem ganha até R$1.600. Já para as famílias cuja renda seja entre R$1.601 a R$3.275 o valor do subsídio pode chegar a até R$25.000,00 dependendo da renda e do valor do imóvel pretendido, quem ganha acima desse valor não tem direito ao subsídio, porém a taxa de juros é menor e também há condições especiais no pagamento de seguros obrigatórios para o financiamento.
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