O Ministério das Cidades anunciou nesta segunda-feira (09) por meio da secretária de habitação, Inês Magalhães, que a terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) será anunciada oficialmente em breve e que terá novas exigências e novos preços, o que pode confirmar que o governo reajuste os valores dos empreendimentos atendidos pelo programa habitacional do Governo Federal. A secretária de habitação disse ainda que a meta do Minha Casa Minha Vida 3 será de 3 milhões de moradias até o ano de 2019, e que o poder público vai focar seus esforços para atender a essa meta.
As regras da terceira fase do MCMV já eram para ter sido anunciadas pelo Governo, porém por enquanto permanece as regras da etapa 2. O programa possui três faixas de renda, a primeira atende famílias com rendimentos de até R$ 1,6 mil; a segunda atende famílias que ganham até R$2.375 e a terceira acima desse valor. O valor do salário-mínimo aumentou, porém o valor ainda não foi reajustado, com isso algumas famílias podem ser classificadas na segunda faixa, quando na verdade poderiam ser enquadradas na primeira, que possui um subsídio maior.
Em um debate durante o 11º evento do Construbusiness, Inês Magalhães lembrou as melhorias conquistadas no ciclo do programa Minha Casa, segundo ela, com melhorias tecnológicas, padrão de urbanismo e sustentabilidade dos projetos habitacionais. Ela ainda disse que o governo terá uma agenda de parcerias com universidades para avaliar as obras, com isso poderá se garantir a regularização apropriada, melhorando a qualidade das construções dos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida.
Durante o evento o secretário de Habitação do Estado de São Paulo chegou a anunciar que o Governo Federal estaria com as regras do MCMV 3 prontas para divulgar ainda no mês de março, porém a Secretária do Ministério das Cidades não confirmou a informação.
O programa já ajudou milhares de brasileiros a sairem do aluguel, através dele são atendidos brasileiros cuja renda seja de 0 a 10 salários-mínimos. A prioridade do programa habitacional tem sido no atendimento as famílias com renda de até R$ 1,6 mil, visto que é a faixa onde concentra-se a maior parte do déficit habitacional do país.
Deixe uma resposta