O Governo Federal está estudando a criação de mais uma faixa de renda na etapa 3 do Programa Minha Casa Minha Vida, as novas regras deverão ser discutidas com as construtoras e movimentos sociais, por enquanto o que já está decidido é que serão contratadas 3 milhões de novas moradias populares pelo programa habitacional, resta agora a definição das faixas de renda que serão atendidas pelo MCMV nesta terceira etapa.
A nova faixa salarial deverá ser a sugestão apresentada pelas empresas da construção civil, que é a criança de uma faixa intermediária a I (voltada para famílias que ganham até R$1.600,00) a II (renda entre R$1.600 e R$3.275), com isso seria criada uma faixa intermediária, ajudando as famílias que possuem renda um pouco acima do limite de corte da faixa I e que por conta disso encontram dificuldades para arcar com as condições da faixa II.
A nova faixa atenderia principalmente a famílias de baixa renda que vivem nas grandes cidades, sendo que ela está sendo batizada de “1.5” atenderia famílias que ganham entre R$1.500 (hum mil e quinhentos reais) até R$2.200,00 (dois mil e duzentos reais). Por enquanto não há informações sobre os benefícios para a população dessa faixa, quais seriam os subsídios, taxa de juros, prazo de pagamento, etc, tais informações devem ser divulgadas pelo governo em breve, assim que houver a decisão sobre o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3.
Com a nova regra o governo poderia economizar com o subsídio das famílias que iriam para a faixa I (que em muitos casos chega a mais de 90% do valor dos imóveis), porém aumentaria os gastos com os subsídios com as famílias que antes iriam para a faixa 2.
A medida, no entanto, seria benéfica para as construtoras, uma vez que os imóveis comercializados diretamente por elas são apenas das faixas II e III, ainda não se sabe se a faixa “1.5” seria mais restrita ou se o financiamento poderia ser contratado diretamente pelo interessado através da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.
Um exemplo, atualmente a faixa I só pode ser financiada por famílias que se inscreveram no município e que foram sorteadas, pois o processo de seleção é democrático, já que a demanda de imóveis com subsídio de até 96% é muito maior do que a oferta de imóveis. Já os imóveis das faixa II e III podem ser contratados diretamente por meio de financiamento com a Caixa ou BB.
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