O Governo Federal só deve entregar todas as moradias da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida até 2021, isso é o que estimou o ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Segundo ele, esse cenário só se concretizará caso a economia brasileira se recupere até o fim do ano que vem e início de 2017. O MCMV tem um projeto ambicioso de contratar 3 milhões de novas moradias até o ano de 2018, porém a data deve ser adiada, pois ainda há muitas moradias para entregar na segunda fase e a situação econômica do país não contribui.
A terceira fase do Minha Casa Minha Vida era para ter sido anunciada em no final do ano passado para valer já em 2015, contudo, o lançamento foi adiado. Em Agosto o governo anunciou que o lançamento seria no dia 10 de Setembro, promessa essa que também não foi cumprida pelo poder público. A justificativa do governo é que a terceira etapa não poderá ser lançada oficialmente antes da aprovação do orçamento de 2016.
O programa atende famílias com renda de zero a 10 salários-mínimos. Sendo que ele é dividido em quatro faixas: Faixa I, Faixa I FGTS, II e III. Quanto menor a faixa maior é a contrapartida do governo através dos subsídios habitacionais, que chega a até 96% do valor do imóvel na primeira faixa.
Faixa intermediária
O que se sabe até agora é que o MCMV 3 terá uma faixa intermediária entre a primeira e a segunda. A faixa I que atende os mais pobres e tem prestação máxima de R$ 80,00 vai atender agora famílias com renda de até R$ 1,8 mil. Já a faixa I FGTS será destinada as famílias cujo rendimento seja de até R$2.350, nessa última faixa recém-criada o subsídio máximo é de até R$ 45 mil.
A presidente Dilma Rousseff afirmou em várias ocasiões que o programa habitacional continuará sendo uma prioridade de seu governo. O Minha Casa Minha Vida é o maior programa habitacional da história desse país, os recursos investidos colocam-o entre os maiores do mundo. Até o mês de maio de 2015, 3,857 milhões de moradias haviam sido contratadas.
Deixe uma resposta