Alegando falta de recursos, Caixa Econômica Federal suspende linha de financiamento imobiliário voltada para cotista do FGTS.
No ano passado a Caixa Econômica Federal anunciou a criação de uma linha de financiamento imobiliário exclusiva para os cotistas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que tinha como destaque a possibilidade de financiar até 85% do valor do imóvel (à vista ou usado), além de contar com uma das menores taxas de juros do mercado imobiliário (entre 7,85% e 8,85%). Contudo, menos de um ano depois, a CEF anuncia o fechamento da linha pró-cotista do FGTS, motivo seria a escassez de recursos, impossibilitando, por exemplo, a aprovação de novos contratos.
A pró-cotista tinha como público-alvo titulares de contas no FGTS com, no mínimo, 36 contribuições (seguidas ou intercaladas). Era possível financiar imóveis de até R$ 400 mil, com prazo de pagamento de até 360 meses (30 anos). Quando anunciado a nova linha de crédito prometeu a injeção de R$ 4 bilhões em crédito imobiliário.
Muitos dos consumidores foram pegos de surpresa com o encerramento da linha de crédito. A Caixa, no entanto, limitou-se a dizer que a linha de financiamento para cotista do FGTS era limitada, portanto, até que haja injeção de novos recursos a instituição não está autorizada a seguir com o trâmite de novos financiamentos que utilizam o Fundo de Garantia. Quem estiver em processo de aprovação poderá optar por cancelá-lo ou então seguir para outras linhas de financiamento (sem o Pró-Cotista).
No entanto, outras linhas de crédito acabam por exigir uma entrada maior (pelo menos 50% do valor do imóvel), o que poderá inviabilizar a concretização do sonho da casa própria. Foi o que aconteceu com o jornalista, Thiago Guimarães, ele só descobriu a suspensão da linha de crédito no momento da assinatura do contrato, o que acabou inviabilizando o negócio.
Veja como era a linha pró-cotista:
- Linha de crédito exclusiva para cotista ativo do FGTS;
- Era necessário ter, no mínimo, 36 contribuições com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
- Permitia o financiamento de imóveis (novos e usados) de até R$ 400 mil;
- A taxa de juros ficava entre 7,85% e 8,85% ao ano;
- O prazo de pagamento poderia chegar a até 30 anos (360 meses);
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