Valor máximo da prestação da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida passa de R$80,00 para R$270,00 por mês.
A partir do dia 01 de Julho de 2016 entra em vigor a portaria nº 99 deixada pelo governo de Dilma Rousseff, ela prevê o aumento no valor das prestações para famílias de baixa renda, afeta as famílias com renda de até R$ 1,8 mil. Em termos percentuais o reajuste corresponde a mais de 237%. Atualmente as famílias da faixa 1 pagam prestações de R$25,00 a, no máximo, R$80,00 por mês. A partir de 1º de Julho o mínimo será de R$80,00 e o valor máximo da prestação pode chegar a até R$270,00 por mês.
Aumento vale para os financiamentos da terceira fase do MCMV (reprodução) |
O aumento só vale para os novos financiamentos, assinados a partir de 1º de Julho de 2016, as famílias que já possuem financiamento ativo não devem ser impactadas pelo aumento no valor da mensalidade, portanto, o valor máximo da faixa 1 será mantido em até R$80,00 por mês.
COMO FUNCIONARÁ O AUMENTO
O aumento vai afetar as famílias com renda de até R$ 1,8 mil, que pertencem a faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) do Governo Federal, veja:
- Famílias com renda de até R$800,00 – O valor da prestação será fixada em R$80,00 por mês, esse valor deverá ser pago durante 120 meses (10 anos), o valor restante será subsidiado pelo Governo Federal.
- Famílias com renda entre R$800,01 e R$1.200,00 – A mensalidade dependerá da Renda Familiar Bruta, devendo corresponder a 10% desse valor, sendo assim, o valor da prestação ficará entre R$80,00 e, no máximo, R$120,00 por mês. Quanto menor for a renda familiar bruta mensal, menor será o valor da prestação. Esse grupo deverá pagar prestações durante os mesmos 120 meses.
- Famílias com renda entre R$1.200,01 e R$1.800,00 – A prestação será de 25% da renda, menos R$180,00, assim, o valor da mensalidade ficará entre R$120,00 e R$270,00 por mês.
O valor da prestação continuará baixo, pois será de até 15% do valor da renda familiar bruta, porém, todo aumento é significativo em um momento de crise econômica onde a renda do brasileiro já está comprometida. A justificativa para o aumento é que o valor não é reajustado desde 2009, quando o Minha Casa Minha Vida foi criado pelo governo petista.
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