O presidente Michel Temer deve, em breve, anunciar mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, revelou uma fonte do governo. As mudanças ajudarão o setor de construção civil a sair da crise econômica, dentre as medidas que devem ser anunciadas na semana que vem estão: destinar recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão; ampliação da renda de atendimento da faixa 3 e o lançamento de uma nova faixa que deve permitir o financiamento habitacional pelo programa habitacional às famílias com renda de até R$ 10 mil.
A ampliação da renda máxima de atendimento do Minha Casa Minha Vida deve contribuir significativamente para ajudar o setor de construção civil a sair da crise. Atualmente o MCMV só financia imóveis de até R$ 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal, além disso, a renda máxima de atendimento é de R$ 5 mil.
Segundo uma fonte ligada ao governo o presidente deve anunciar a elevação da renda máxima para R$ 9 mil ou R$ 10 mil e permitir o financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão em algumas cidades do Brasil.
Dentre as prováveis mudanças do Minha Casa Minha Vida estão:
- Disponibilização do FGTS para financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão;
- Ampliação da faixa 3;
- Nova faixa – Haverá ainda o lançamento de uma nova faixa no MCMV que atenderá famílias com renda de até R$ 9 mil ou R$ 10 mil por mês, com juros de, aproximadamente, 9,16% ao ano;
Mesmo com a troca de governo, o Minha Casa, Minha Vida não deixou de ser uma prioridade da União. Mas é fato que o ritmo de entrega de moradias vêm caindo drasticamente devido a grande crise econômica que o país está enfrentando.
Enquanto a Faixa 1 e 1,5 FGTS são consideradas de interesse social, ou seja, é preciso ser sorteado para ser beneficiado. Na faixa 2 e 3 o financiamento pode ser feito diretamente com a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil. Não se sabe ainda se o governo vai ampliar a faixa três ou se ele vai lançar uma quarta faixa para atender famílias com renda de até R$ 10 mil.
A preocupação com a elevação do limite do valor do imóvel para R$ 1,5 milhão em algumas cidades é de que isso contribua para a elevação dos valores dos imóveis, já que, com o limite baixo os construtores tendem a jogar o preço para baixo para conseguir financiar pelo MCMV, a elevação do limite poderia promover um aumento generalizado nos preços.
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